5 mitos de malwares para smartphones

Vírus para atacar a bateria?

Um vírus não ataca um hardware, ou seja, ele não pode atacar uma peça física do aparelho. Entretanto, é capaz de afetar drasticamente a bateria. "O vírus precisa utilizar memória e processador para funcionar, abrindo vários processos no celular”, explica Coutinho um especialista. E quanto mais processos abertos, mais a carga será consumida. Portanto, o vírus não ataca a bateria efetivamente, mas pode comprometê-la indiretamente.

Vírus de Smartphone pode se espalhar pelo ar

Para isso é preciso que o hacker monte uma antena pirata e transfira instruções operacionais do sistema do celular. Embora haja alguns casos registrados nos Estados Unidos, eles são extremamente raros.

 Vírus é capaz de estragar ou queimar o celular

Igual o caso da bateria: vírus de software não atacam hardware, portanto não são capazes de queimar o celular.

Vírus são criados pelas próprias empresas de antivírus

Ao contrário do que dizem alguns, Coutinho afirma categoricamente: “Uma empresa de antivírus séria não cria vírus, apenas o estuda para criar métodos de prevenção”.

É difícil um vírus atacar celulares altamente tecnológicos?

“Não. Hoje, o número de ameaças criadas por dia para Android é alto, maior do que a quantidade criada para Windows, por exemplo”, diz Coutinho. Assim como a tecnologia está mais sofisticada, as armadilhas criadas pelos cibercriminosos também têm evoluído, transformando o ato de se precaver em uma necessidade nos dias atuais.

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